A Rural parou e a aula foi na rua

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) amanheceu nesta quarta-feira, 15 de Maio, com as salas de aula vazias, numa forte demonstração da adesão de docentes, técnicos e estudantes ao dia da Greve Nacional da Educação.
No início da manhã, os manifestantes participaram de café da manhã, panfletagens e oficinas de cartazes e faixas para o grande ato desta tarde, a partir das 15h, em frente ao Ginásio Pernambucano.
Segundo a presidenta da Aduferpe, professora @erikasuruagy , só na Rural os cortes do governo Bolsonaro chegam a 31,3% do orçamento, o que corresponde a mais de R$ 23 milhões. “Como vamos manter as atividades de ensino, da pesquisa e da extensão?, indagou a professora em várias entrevistas. Ela alerta que esses cortes também vão atingir os que precisam dos serviços prestados pela Universidade, como é o caso do usuário dos hospitais universitários”, salienta a professora.
No início da tarde, os manifestantes da UFRPE se juntaram ao ‘tsunami’ da educação brasileira, que levou, segundo os organizadores, mais de 50 mil pessoas ao ato da Greve Nacional da Educação no Recife, neste 15 de Maio, que entrou para a história e os livros.
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