Aduferpe na luta em solidariedade ao Centro de Formação Paulo Freire

É preciso suspender a sentença que ordenou o despejo do Centro de Formação Paulo Freire (CFPF) no Assentamento Normandia, em Caruaru. Este Centro é mantido pelo Movimento de Tralhadores Sem Terra (MST), que realizou uma Plenária da Educação em Defesa do CFPF, na noite da última quarta-feira (11). O evento reuniu representantes de movimentos sociais, sindicatos, universidades, parlamentares e da Comissão de Justiça e Paz, entre outros. A Aduferpe foi representada por sua diretoria e vários sindicalizados.

A sentença de despejo acabou sendo deferida pelo juiz da 24° Vara Federal de Caruaru, a partir de uma ação por reintegração de posse movida pelo INCRA. Os advogados envolvidos no caso solicitaram que os interessados na defesa do CFPF requeiram ingresso no processo como ‘amicus curiae’ (um terceiro que ingressa no processo para fornecer subsídios ao órgão jurisdicional), demonstrando a relevância social do Centro de Formação Paulo Freire no fortalecimento dos direitos humanos.

A presidenta da Aduferpe, Erika Suruagy, prestou solidariedade ao movimento, salientando que a Assessoria Jurídica do Sindicato está à disposição para fortalecer a defesa do CFPF, assim como a Assessoria de Comunicação.  “Esta ação é inaceitável, assim como a relevância do CFPF é incontestável”, afirmou a presidenta.

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