A Aduferpe considera a reforma injusta, sobretudo com os/as trabalhadores/as que recebem baixos salários – parcela expressiva dos/as servidores/as está ganhando hoje abaixo do salário mínimo. Não se pode tratar desiguais como iguais.
A medida está em sintonia e abre caminho à Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, a Emenda Constitucional nº 103/2019, que determinou que estados e municípios com previdência deficitária não podem ter uma alíquota inferior a 14%.
No dia 3 de julho, em entrevista ao blog do Jamildo, o governador Paulo Câmara deu a seguinte declaração sobre a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro: ” a reforma ainda se baseia numa suposta economia, sacrificando o pobre e os trabalhadores do regime geral que ganham menos, a gente vai continuar trabalhando para que ela avance sem prejudicar essas pessoas”.
Pelo visto, o discurso contradisse a prática e o prejuízo recai, como sempre, na conta do/a trabalhador/a. O mesmo vale para os/as parlamentares que votaram a favor desta reforma e que, para se elegerem, defenderam nos palanques o/a trabalhador/a!