Pela primeira vez, o 20 de novembro virou feriado nacional. Portanto, a gente espera que se torne um dia de muita reflexão, em todo o país. Afinal, nossa sociedade foi construída numa imensa estrutura racista. Foram três séculos de escravidão e as cicatrizes de tamanha crueldade ainda estão escancaradas.
👥️ Apesar de serem maioria no Brasil (55% da população, segundo o censo de 2022), negros e negras ainda amargam preconceito, perseguição e segregação social. Tivemos avanços importantes, sobretudo nas políticas públicas de combate ao racismo e reparação histórica. E o povo afrodescendente, hoje em dia, já aparece como protagonista – como nunca antes neste país. Porém, boa parte do povo negro ainda sofre privação em seus direitos como cidadãos e cidadãs. E segue sendo o alvo preferencial de operações policiais, especialmente nas periferias.
🖤 É necessário refletir sobre nossa realidade todos os dias. É preciso seguir no combate ao racismo, ocupar espaços sociais e democratizar o acesso às pessoas negras, em todos os campos profissionais. Resistir bravamente nessa luta – tal como fez Zumbi no Quilombo dos Palmares.
👩🏿🦱🧑🏾🦱 Acima de tudo, como professores e professoras, temos a maior consciência do papel preponderante da educação – na construção de uma sociedade mais justa, menos desigual. Acreditamos que o ensino é o meio mais seguro para a transformação social. E como diz o Manifesto da Coalizão Negra por Direitos, temos clareza de que “a prática é o critério da verdade.”
