O dia 22 de março será a primeira atividade unificada das centrais sindicais contra a PEC 06/2019.
Em várias cidades do país, trabalhadores e trabalhadoras irão às ruas contra o ataque às aposentadorias e aos direitos previdenciários. Estão previstos protestos, panfletagens e outras atividades para denunciar os ataques contidos na Reforma da Previdência, apresentada pelo governo Bolsonaro. A proposta é a construção de uma nova Greve Geral para barrar a aprovação da PEC 06/2019.
Sonia Meire, 2ª vice-presidente do ANDES-SN, conta que o sindicato definiu a luta contra a contrarreforma da Previdência como pauta prioritária no primeiro semestre. “Trata-se de uma contrarreforma que atinge a vida de todos os trabalhadores e trabalhadoras, na ativa e aposentados, incluindo nós, docentes. A contrarreforma retira amplia o tempo de contribuição, desrespeita e destrói direitos garantidos, em especial para as mulheres”, explica.
A diretora do Sindicato Nacional ressalta que, no caso da categoria docente, é importante ampliar a luta e mobilização para além das Instituições de Ensino. E reforça que é fundamental que as universidades, institutos e cefets paralisem as atividades no dia 22.
“Nós, docentes, temos que unificar essa luta com todos os demais sindicatos nos estados e também em Brasília. Fazendo pressão junto aos parlamentares que representam nossos estados no Congresso Nacional, realizando atos nas ruas, paralisações, na perspectiva de construção da greve geral em defesa da Previdência. Aposentadoria não é mercadoria!”, conclama.
Fonte: Andes-SN