61 anos do Golpe Militar no Brasil 

Hoje, 1 de abril, marca os 61 anos do Golpe Militar de 1964, um regime de terror, que, além de suprimir liberdades públicas e individuais, atacar os direitos de trabalhadores e reprimir movimentos sociais, foi marcado por uma série de crimes e violações de direitos humanos, como torturas, assassinatos e desaparecimentos até hoje sem resposta e exílio.

Ao contrário de outros países Latinos Americanos, o Brasil não passou a limpo esse período da nossa história. A Comissão Nacional da Verdade, instalada pelo Governo Dilma Rousseff entre 2011 e 2014, para investigar os crimes cometidos e responsabilizar os agentes envolvidos, esbarrou na Lei de Anistia, promulgada em 1979 e cujo pedido de revisão foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Como não houve a efetiva e devida punição dos praticantes desses crimes bárbaros, a impunidade de ontem resvala na impunidade dos crimes de hoje, o que estamos tentando evitar agora em relação aos atos antidemocráticos e criminosos de 8 de janeiro de 2023, quando militantes de extrema-direita atacaram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do STF, em Brasília.

A lição de casa que não foi feita com o fim do regime golpista civil-militar continua possibilitando outras tentativas de Golpe, como a de 8 de janeiro. Por isso, a Aduferpe segue na luta, mobilizando sua base pela não anistia aos atentados contra a democracia de 8 de janeiro de 2023.

Para que Nunca se Esqueça!
Para que Jamais Aconteça!
Ainda estamos aqui!

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