O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, foi criado em 2015, pela Unesco e pela ONU-Mulheres, em colaboração com instituições e parceiros da sociedade civil, para reconhecer, valorizar e incentivar a participação de mulheres e meninas na ciência, tecnologia e inovação em todo o mundo.
Segundo dados do relatório “Em direção à equidade de gênero na pesquisa no Brasil”, lançado em março de 2024 pela Elsevier-Bori, a participação de mulheres na ciência brasileira cresceu 29% entre 2002 e 2022. No entanto, a presença feminina diminui ao longo da trajetória acadêmica.
Em 2022, 49% da produção científica nacional contava com pelo menos uma autora — um avanço em relação aos 38% registrados em 2002. Ainda segundo o relatório, o Brasil é o terceiro país do mundo com maior participação feminina na ciência, atrás apenas da Argentina e de Portugal (52%).
Apesar disso, a equidade ainda está longe de ser plena. A igualdade de gênero é uma pauta essencial para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, incluindo o ODS 5: “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.
No Brasil, a responsabilidade de garantir esse avanço inclui também as instituições de pesquisa, que desempenham um papel fundamental na promoção da equidade dentro da ciência.