Dia da Consciência Negra

Meio século do Dia da Consciência Negra

O Recife fez um ato emocionante, neste 20 de Novembro, marcando a dor e a revolta, comemorando a luta e a resistência. A concentração foi no Pátio do Carmo, onde a cabeça de Zumbi teria sido exposta depois da queda do quilombo dos Palmares.

Dezenas de militantes discursaram, declamaram, gritaram palavras de ordem.

Depois, a multidão saiu em cortejo rumo ao Marco Zero, seguindo o trio elétrico. Todos cantando, batucando, dançando – e denunciando o genocídio estimulado pelo governo Bolsonaro contra o povo negro. Afinal, a população negra morta na pandemia é praticamente o dobro da população branca, segundo dados de  institutos de pesquisa em saúde pública.

Ao alcançar o Marco Zero, a Marcha da Consciência Negra fez um ato simbólico: dezenas de velas foram acesas para lembrar as vítimas do racismo. E figuras marcantes foram homenageadas, incluindo o menino Miguel, o líder Zumbi dos Palmares, a guerreira Dandara, entre outras.

Dirigentes da Aduferpe estavam presente, junto com muitos colegas da base. Afinal, apoiar a resistência do povo negro, lutando contra o racismo estrutural, deve fazer parte da ação diária de todo/a educador/a.

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