Docentes e toda comunidade da UFRPE na luta contra a reforma da previdência e em defesa da educação pública

Considerado o maior movimento de protesto contra os desmandos do governo Bolsonaro, o 15 de Maio reuniu cerca de 50 mil pessoas nas ruas do Recife. A adesão dos/das docentes da UFRPE a Greve Nacional da Educação ocorreu na última assembleia da categoria. Além do Recife, professores/as estudantes e técnicos/as da UAST, UAG e UACSA participaram das manifestações em Serra Talhada, Garanhuns e no Cabo de Santo Agostinho.

Em Dois Irmãos, o 15M teve início com um café da manhã, na entrada principal da UFRPE, panfletagens, entrevistas e oficinas de cartazes. A ação foi uma articulação da Comissão de Mobilização Contra a Reforma da Previdência da UFRPE, que reúne Aduferpe, Sintufepe e DCE. As salas de aula ficaram vazias, demonstrando uma forte adesão da Rural ao ato.

Na parte da tarde, a aula foi na rua. A comunidade da Rural foi para a Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano, para  protestar contra a Reforma da Previdência e o seu pacote de maldades para com a educação pública, sobretudo com os cortes de verbas, que já estão provocando demissões, paralisação de importantes serviços e perspectivas de fechamento de muitas universidades, já no início do segundo semestre letivo.

No grande ato da tarde, os docentes da Rural estiveram presentes com faixas, cartazes e camisetas. A presidenta da Aduferpe, professora Erika Suruagy, destacou em seu discurso que um governo que ataca a educação e os professores é contra o povo e a soberania nacional.

Na segunda-feira (20), a direção da Aduferpe participou da reunião das centrais sindicais, quando ficou decidido a realização de uma plenária no dia 27/05, próxima segunda-feira, 15h no Sindsep, para construção da Greve Geral, no dia 14 de junho.

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