Hoje vamos falar sobre a separação entre os blocos 1 e 2 no reajuste salarial proposto pelo Fonasefe, Fonacate e Centrais, ao Governo Federal na Mesa Nacional de Negociação Permanente – MNNP.
Durante as negociações de 2015, houve uma correção parcial das perdas salariais, mas algumas categorias firmaram acordos por apenas dois anos, enquanto outras por quatro anos. Essa diferença requer uma solução na negociação que se inicia. Entre 2019 e 2022, além das perdas já existentes, houve congelamento salarial do funcionalismo, situação atenuada com o reajuste emergencial de 9% concedido no início de 2023 após muita luta sindicalista.
A solicitação, portanto, é que o reajuste seja concedido pela variação do IPCA, a partir de 1º de julho de 2010 a 30 de junho de 2023 (114,08%), da seguinte maneira: O Bloco I é formado pelos Servidores Públicos que tiveram reajustes de 2013 a 2017 e em 2022, totalizando 53,17%. Já o Bloco II é formado pelos Servidores Públicos que tiveram reajustes de 2013 a 2019 e em 2022, totalizando 39,92%.
Cada bloco reivindica a recomposição das perdas salariais do período de acordo com seus valores. O Bloco I reivindica a recomposição de 53,17% e o Bloco II reivindica a recomposição de 39,92%. Na imagem, especificamos como seria o escalonamento dos reajustes a cada ano.