Reforma Trabalhista: eles votaram SIM pelo fim dos seus direitos

Para quem está (ou estava) empregado, a reforma trabalhista do desgoverno Temer significa uma só coisa: PREJUÍZO. Senão, vejamos: as entidades que representam a classe trabalhadora estão fragilizadas, os novos contratos de trabalho precarizados, a saúde do trabalhador se ressente de garantias, e as questões negociadas prevalecem sobre as legisladas.

A jornada de trabalho passou a ser flexível, as grávidas e lactantes podem trabalhar em locais insalubres, o tempo mínimo do horário de almoço caiu para trinta minutos, e os empregados que recorrerem à Justiça do Trabalho correm o risco de arcar com os custos das ações judiciais perdidas.

O resultado é terrível: os sindicatos estão enfraquecidos, e a classe trabalhadora está à mercê da ‘lógica do mercado’. Os acordos coletivos caíram em 30%, enquanto as convenções coletivas diminuíram em quase 50%. Os empregados estão privados de conquistas históricas, fundamentais para sua segurança e para sua dignidade.

E por causa dessa ‘reforma’ temerária, até a Organização Internacional do Trabalho (OIT) incluiu o Brasil na lista dos países suspeitos de violar as convenções trabalhistas…

Portanto, vale a pena anotar o nome desses parlamentares, traidores da classe Trabalhadora, que aprovaram esse retrocesso. Eles não merecem o voto de ninguém.

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