UM DIA DO/A PROFESSOR/A DIFERENTE NA ADUFERPE

Um dia de cuidados, abraços, sorrisos, conversas, regado a café, meditação e carinho. Assim foi o Dia do/a Professor/a, neste 15 de outubro, na Aduferpe. A intenção: proporcionar aos docentes terapias para relaxamento e chamar a atenção para os cuidados que a categoria deve ter, diante da atual conjuntura. A educação pública superior está sob ataque. Portanto, é tempo de se cuidar – e esse foi o tema do dia: Cuide-se bem!

Para começar o dia, os/as professores/as foram recebidos com café da manhã, e tiveram atendimentos com terapeutas: massagem, shiatsu, auriculoterapia, reiki, além de vários sorteios. Em seguida, o professor Hugo Monteiro Ferreira comandou uma Roda de Diálogo sobre a Síndrome de Burnout. Segundo ele, no Brasil, essa Síndrome acomete, com maior intensidade, a categoria docente – tanto na educação básica como na superior.

No período da tarde, as atividades foram retomadas com a Roda Café com Debate, promovida pelo Lecid em parceria com a Aduferpe, com o seguinte tema: Educação em Tempos de Future-se. Como a UFRPE acabara de se posicionar contra o programa do MEC, o debate foi caloroso – contando com a participação dos professores convidados Cristina Cordeiro, pela rede estadual, Thais Alves, pela rede privada, além dos professores da UFRPE Isabelle Meunier, José Carlos Marçal, Júlio Vila Nova e João Morais.

Os debatedores destacaram pontos importantes da recém-lançada versão do Programa Future-se, enfatizando sua dimensão política. Segundo o professor José Carlos Marçal, o Future-se teve início com o programa Ponte para o Futuro, e chama a atenção pelo caráter deletério.

A presidenta da Aduferpe, professora Erika Suruagy, reforçou que a proposta do programa é elitista: “Eu vejo o Future-se repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades” afirmou a professora, fazendo menção à canção de Cazuza. Todos os debatedores concordam que a missão do programa é “privatizar o ensino público universitário, afastando o pobre da universidade”. O fechamento do debate ficou por conta do professor João Morais, que manteve acesa a chama da esperança, recitando poema de Thiago de Mello.

Nesta quinta-feira (17), a semana do professor da Aduferpe continua com programação na UAG. Em breve, será divulgada a programação na UAST.

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