Virada Cultural marca resistência nas 48H de Greve da Educação na UFRPE

Docentes, estudantes e técnicos da UFRPE encerram, na noite desta quinta (3), o movimento de 48H de Greve Nacional da Educação, com mais programação artística da Virada Cultural. Ao longo do dia, foram realizadas roda de diálogos, oficinas, exposições, debates e recital de poesia, culminando com o arrastão do frevo em defesa da educação pelas imediações da UFRPE.

Na avaliação dos organizadores, a greve atingiu seu objetivo chamando a atenção da comunidade acadêmica e da sociedade para a importância da defesa da educação, ciência e tecnologia públicas. Os professores fazem questão de lembrar que a educação pública é um patrimônio do povo brasileiro, conquistado ao longo de décadas com muitas lutas, e não pode ser atacada como vem fazendo o governo Bolsonaro, com sucessivos e ampliados cortes de verbas em todas as áreas. A proposta de privatização do ensino público superior, com o programa ‘Future-se’, também é rechaçada pela grande maioria da comunidade acadêmica.

Docentes, estudantes e técnicos afirmaram que vão continuar em permanente resistência, prontos para os desafios. “Continuamos mobilizados, pois defender a educação é defender a soberania nacional e a justiça social”, disse um dos estudantes. O movimento de 48H de Greve Nacional da Educação, convocado por várias entidades nacionais, como o ANDES e a UNE, defendeu a imediata recomposição do orçamento das instituições de ensino, a rejeição ao Programa ‘Future-se’ e a Autonomia Universitária.

O setor da educação, alvo de permanente ataque do governo Bolsonaro, tem protagonizado os maiores movimentos em protesto contra o atual governo, contudo reafirmou-se no evento a necessidade da construção da unidade com toda a classe trabalhadora para barra esse projeto de destruição do Brasil.

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