A direção da Aduferpe reforça a mobilização nacional #AdiaEnem. A direção entende que o momento é crucial com o avanço da segunda onda da pandemia: UTIs lotadas em muitas capitais, o país batendo recordes no número de infectados e mortes, ultrapassando a triste marca de mais de 200 mil vidas ceifadas pela Covid-19, além de não ter um plano de segurança sanitária para aplicação do exame para 5,78 milhões de candidatos.
A grave situação ficou ainda mais escancarada com a morte, nesta segunda (11), do diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep, órgão que coordena a elaboração do Enem, o general da reserva Carlos Alberto Souza, em decorrência da Covid-19.
A Defensoria Pública da União foi à Justiça para pedir o adiamento das provas. Entidades como UNE, SBPC, Anped e Abrasco aderiram à mobilização.
Outro problema é o aprofundamento das desigualdades sociais, haja vista que os estudantes pobres são os mais prejudicados pela pandemia, pela dificuldade de acesso a equipamentos e ambientes virtuais. O fator emocional também pesa bastante pelo medo dos candidatos em contrair o vírus e ainda contaminar as suas famílias.
O desgoverno Bolsonaro, inoperante e negacionista, insiste em manter o calendário (dias 17 e 24 de janeiro) em meio a uma crise generalizada, nunca antes vista neste país. Se você também é a favor de uma nova data para o Enem, faça parte dessa mobilização virtual. Vamos à luta nas redes sociais potencializando a hashtag #AdiaEnem.