Professores da UFRPE aderem à Greve da Educação dia 18 de Março

Professores da UFRPE aderem à Greve da Educação dia 18 de Março

A rodada de Assembleias da Aduferpe no Recife e nas unidades de Garanhuns e Serra Talhada, aprovou, por unanimidade, a adesão dos/as professores/as da UFRPE à Greve Nacional em Defesa da Educação e dos Serviços Públicos, no dia 18 de março, o #18M, como está sendo chamado.

Outro ponto importante aprovado foi o Indicativo de Greve das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), em conjunto com os demais servidores públicos federais, com data a ser definida. Ao todo, foram 62 votos favoráveis, quatro contrários e três abstenções.

A greve deverá ser construída com intensa mobilização, buscando a ampliação para envolver todos os servidores públicos federais. A decisão está sendo levada ao Setor das IFES do Andes-SN neste final de semana.

Como pontos para pauta da Greve das IFES, temos: o fim dos cortes no orçamento e nas bolsas, assim como a imediata recomposição dos mesmos, a revogação da Medida Provisória MP 914, que altera o processo de escolha dos dirigentes das instituições federais, a revogação do ofício 08 do MEC, que determina a suspensão, por tempo indeterminado, do pagamento de férias, horas extras, adicional noturno, insalubridade, periculosidade e progressão de carreira.  Além da retirada de pauta da PEC Emergencial e da Reforma Administrativa.

A assembleia também aprovou ação coletiva para ativos e inativos, referente às perdas com a Reforma da Previdência. Os esclarecimentos e encaminhamentos sobre o assunto estão sendo feitos pela Assessoria Jurídica da Aduferpe.

Em tempo, observando as mudanças recentes da conjuntura, a Aduferpe ratifica a posição das centrais sindicais e entidades organizadoras dos Atos do 18 de Março, orientando a categoria para assumir a manutenção da greve/paralisação deliberada na assembleia no #18M, e a não realização dos atos públicos com aglomeração de pessoas, conforme determinação das autoridades sanitárias por causa da COVID-19. Tal situação nos coloca a necessidade vital de seguir na luta contra a EC 95 (emenda constitucional do teto dos gastos públicos), e pela imediata liberação de recursos para o SUS (Sistema Único de Saúde).

 

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