Assembleia da Aduferpe faz importantes deliberações sobre paralisação no dia 10 de agosto, caderneta eletrônica e Estatuinte.

A Aduferpe realizou a sua 367ª Assembleia Geral Extraordinária, em Recife e em Serra Talhada, no dia 1 de agosto, às 15h. Na UAG não houve quórum.

Dentre os informes, merece destaque a realização, no dia 23 de julho, de audiência da Diretoria da Aduferpe e sua assessoria jurídica com a reitora Maria José de Sena, a Procuradoria Jurídica e membros da gestão, para discutir procedimentos de promoção/progressão que não estão conforme o previsto na Lei 12.772/12, retirando direitos da categoria, ao alterar interstícios e gerar perdas financeiras. Diante da opção da gestão da universidade em manter-se fiel à cadeia de comando do governo, abrindo mão de sua autonomia constitucional, a Aduferpe recomenda aos filiados a entrarem com ações na justiça para obterem os direitos garantidos por Lei. “Até o momento, todas as decisões das ações já ajuizadas foram favoráveis aos/as docentes”, ressalta a presidenta da Aduferpe.

Dentre outros informes, narrou-se o sucesso da campanha de sindicalização, com cerca de 50 novos filiados, desde o início desta gestão, e ações como a Diretoria Itinerante e os Plantões Jurídico e Administrativo da Aduferpe nas Unidades Acadêmicas Codai, UAG, UACSA e UAST.

Outro importante informe foi sobre o vinda à Aduferpe, no dia 16 deste mês às 14h, do jurista e ex-ministro da Justiça, Doutor Eugênio Aragão, para o fechamento do curso ‘O Golpe de 2016 e o Futuro da Democracia no Brasil’, que apresentará a palestra ‘A destruição da soberania nacional, o judiciário e o golpe de 2016’.

A participação da diretoria no último Setor das IFES e de delegação no 63º Conad nortearam a pauta da assembleia, cuja análise da conjuntura política atual, diante da escala vertiginosa de perdas de direitos no governo Temer, dos ataques às universidades e aos trabalhadores, resultaram nas seguintes deliberações:

(1) Protocolo na reitoria, no próximo dia 9, de documento que reivindica o adiamento da implementação da Caderneta Eletrônica, por entender que o tema carece de discussões mais amplas na comunidade, sob risco de vir a funcionar como instrumento de controle abusivo das atividades docentes e além de carecer de melhorias técnicas para sua implantação. A este documento serão acrescidas outras reivindicações por melhores condições de trabalho.

(2) A não indicação de representação para compor a Comissão Organizadora da Estatuinte da UFRPE, como resposta à gestão, acompanhada de documento construído junto à  base com as devidas justificativas, onde se remete à perda do devido processo democrático por ocasião da interferência autoritária do CONSU na metodologia proposta pela comissão.

(3) Aprovação, por unanimidade, de paralisação no dia 10 de agosto “Dia do Basta”, conforme indicativo das Centrais Sindicais. Segue agenda de mobilização aprovada:

De 6 a 9 de agosto

A partir das 9h – Mobilização e Panfletagem na UFRPE.

Ponto de encontro: Aduferpe.

 

Dia 07

14h – Aula pública: O Ataque à CLT,  na Aduferpe.

 

Dia 09

9h – Roda de diálogo em frente ao Sintufepe com técnicos e estudantes e, ao final, protocolo de reivindicações na reitoria.

 

Dia 10 –  Panfletagem de manhã. Ponto de encontro: Aduferpe.

15h – Participação do Ato Unificado, na Praça do Derby.

   

 

Artigo anterior13° Encontro do Curso O Golpe de 2016 é nesta terça
Próximo artigoDemocracia e utopias possíveis na atual conjuntura